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No início desta década, os fundos de Venture Capital (VC) se consolidaram como uma das principais fontes de fomento à inovação no Brasil e no mundo.

De lá para cá, embora ainda sigam extremamente relevantes, eles estão passando por um momento de transição e adequação a uma nova realidade.

Para entendermos esse cenário, é importante voltarmos a 2021, ano em que empresas brasileiras receberam investimentos recordes de VC, no montante de US$ 6,4 bilhões. Na ocasião, os investidores apresentavam uma certa empolgação, influenciados por um ambiente global de juros baixos e um boom de iniciativas inovadoras que surgiram durante a pandemia.

Nos anos seguintes à pandemia, mudanças macroeconômicas como o aumento da curva de juros e o encarecimento do custo de capital em quase todo o planeta, somado a um fechamento importante da janela de IPOs, criaram um cenário de maior aversão ao risco.

Como resultado, em 2022 e 2023, os investimentos dos VCs no Brasil caíram respectivamente para US$ 4 bilhões e US$ 1,8 bilhão. Números que, de acordo com relatório da KPMG, tiveram uma ligeira recuperação em 2024 com aportes na casa dos US$ 2,3 bilhões.

Para além de uma diminuição no patamar total dos investimentos, o cenário dos VCs teve uma mudança importante no que diz respeito ao perfil desses aportes. Isso porque, os VCs diminuíram significativamente suas apostas em iniciativas mais embrionárias e se concentraram em startups mais maduras, que já demonstravam resultados e comprovação de suas teses e modelos.

Essa tendência foi destacada pela sócia da KPMG, Carolina de Oliveira, no estudo da consultoria sobre o quarto trimestre de 2024.

“2024 não foi um ano particularmente bom para o mercado de venture capital no Brasil, mas os investimentos nunca pararam completamente. Os investidores de VC apenas se tornaram mais criteriosos, focando em startups com modelos de negócio resilientes, que alcançaram o ponto de equilíbrio, e que realmente souberam se sustentar sozinhas, provando que seus negócios tinham o produto certo e um bom encaixe com o mercado”.

Essa tendência de busca por investimentos em empresas mais maduras não só deve seguir como se acentuar no futuro próximo em meio ao crescimento da volatilidade econômica, originada de movimentos como o tarifaço anunciado por Trump.

Mais do que uma projeção, aliás, esse agravamento se mostra na prática com o adiamento do IPO de duas startups de peso como a Klarna e a StubHub, movimento que acende um sinal de alerta entre os VCs.

Solidez, tração e propósito seguirão sendo diferenciais

Apesar do cenário de maior cautela, negócios baseados em inovação que conseguirem mostrar solidez, disciplina financeira e alinhamento com demandas reais da sociedade deverão seguir atraindo capital.

Prova disso é que essa receita tem permitido à Pagaleve conquistar a confiança de investidores de peso nos últimos anos, incluindo nomes como Salesforce Ventures, Banco do Brasil, OIF Ventures, Entrée Capital, Founder Collective, Janeiro Energy e outros.

Essas conquistas só foram possíveis graças ao investimento em tecnologia de ponta — hoje o nosso motor de decisão é um dos mais inovadores do Brasil —, a um time altamente qualificado e aos mais de 9 mil parceiros que acreditaram que era possível oferecer um método de parcelamento diferente do cartão de crédito para democratizar ainda mais o acesso a parcelamento para milhões de brasileiros.

A mensagem que fica é que um ciclo diferente do VC está em curso. Saem a euforia e a aspiração, entram a estratégia e a consistência.